Transformar lixo em energia renovável é um bom negócio, segundo matéria postada, terça, 02 março 2010 . THE NEW YORK TIMES
Em acordo anunciado na quarta-feira, a Enerkem, empresa de Quebec que usa lixo para produzir etanol, levantou US$ 51,5 milhões de um grupo de investidores que inclui a Waste Management de Houston, grande firma que faz operações de gestão do lixo. Essa é a segunda injeção de capital substancial na empresa, que obteve US$ 50 milhões do Departamento de Energia em dezembro para uso em tecnologia limpa.
A Enerkem desenvolveu um processo de gaseificação que transforma lixo sólido municipal reciclado em um gás de síntese, que é limpo e refinado, em etanol, metanol e acetato. A empresa tem um acordo de 25 anos com a cidade de Edmonton, segundo o qual a Enerkem vai reprocessar 100 mil toneladas de lixo triturado anualmente em uma usina a ser construída no próximo ano.
Uma biorrefinaria idêntica está sendo construída em Pontotoc, Mississipi, para a Autoridade de Lixo Sólido de Three Rivers. Ela vai processar 300 toneladas de lixo por dia e produzir 10 milhões de galões de etanol por ano.
Ambos os terrenos servem regiões que carecem de depósitos de lixo e estão situadas perto de centros de refinaria (Fort Saskatchewan, próxima a Edmonton, e a Costa do Golfo, respectivamente).
Em Edmonton, a cidade paga a Enerkem para retirar o lixo, e a empresa também retém o direito de vender o etanol para refinarias locais para que possa ser misturado na gasolina.
As outras firmas de capital de risco com participação no investimento anunciado foram reunidas pelo Morgan Stanley e incluem Rho Ventures, Braemar Energy Ventures, BDR Capital e Cycle Capital.
O interesse da Waste Management, que opera depósitos de lixo em ambas as regiões, é um sinal de que grandes firmas que recolhem lixo buscam aproveitar as oportunidades criadas pelas tecnologias de biocombustíveis, observa o executivo-chefe da Enerkem, Vincent Chornet.
– Os players do biocombustível do amanhã não serão os players petroquímicos convencionais – prevê.
Tim Cesarek, diretor geral de cultivo orgânico da Waste Management, diz que o acordo complementa as atividades da firma para reciclagem e transformação de lixo em energia. A empresa quer dobrar a produção de energia renovável até 2020.
Segundo Chornet, outras firmas de etanol de segunda geração tinham reprocessado lixo de fibra transformando-o em etanol, mas nenhuma outra usou lixo industrial ou da população em geral que não podia ser vendido para empresas de reciclagem.
A Enerkem opera uma usina desse tipo em Westbury, Quebec, desde o ano passado, em escala comercial. Ela usa pedaços descartados de madeira da instalação. A usina de Westbury é a primeira deste tipo no mundo, diz a empresa, e vai produzir 1,3 milhão de galões de etanol anualmente.
A Enerkem sofreu investigações de meia dúzia de municípios desde a garantia do Departamento de Energia, e optou por proceder de forma cautelosa para provar que sua tecnologia era capaz de funcionar na escala exigida para operações de gestão de grande quantidade de lixo.
Em acordo anunciado na quarta-feira, a Enerkem, empresa de Quebec que usa lixo para produzir etanol, levantou US$ 51,5 milhões de um grupo de investidores que inclui a Waste Management de Houston, grande firma que faz operações de gestão do lixo. Essa é a segunda injeção de capital substancial na empresa, que obteve US$ 50 milhões do Departamento de Energia em dezembro para uso em tecnologia limpa.
A Enerkem desenvolveu um processo de gaseificação que transforma lixo sólido municipal reciclado em um gás de síntese, que é limpo e refinado, em etanol, metanol e acetato. A empresa tem um acordo de 25 anos com a cidade de Edmonton, segundo o qual a Enerkem vai reprocessar 100 mil toneladas de lixo triturado anualmente em uma usina a ser construída no próximo ano.
Uma biorrefinaria idêntica está sendo construída em Pontotoc, Mississipi, para a Autoridade de Lixo Sólido de Three Rivers. Ela vai processar 300 toneladas de lixo por dia e produzir 10 milhões de galões de etanol por ano.
Ambos os terrenos servem regiões que carecem de depósitos de lixo e estão situadas perto de centros de refinaria (Fort Saskatchewan, próxima a Edmonton, e a Costa do Golfo, respectivamente).
Em Edmonton, a cidade paga a Enerkem para retirar o lixo, e a empresa também retém o direito de vender o etanol para refinarias locais para que possa ser misturado na gasolina.
As outras firmas de capital de risco com participação no investimento anunciado foram reunidas pelo Morgan Stanley e incluem Rho Ventures, Braemar Energy Ventures, BDR Capital e Cycle Capital.
O interesse da Waste Management, que opera depósitos de lixo em ambas as regiões, é um sinal de que grandes firmas que recolhem lixo buscam aproveitar as oportunidades criadas pelas tecnologias de biocombustíveis, observa o executivo-chefe da Enerkem, Vincent Chornet.
– Os players do biocombustível do amanhã não serão os players petroquímicos convencionais – prevê.
Tim Cesarek, diretor geral de cultivo orgânico da Waste Management, diz que o acordo complementa as atividades da firma para reciclagem e transformação de lixo em energia. A empresa quer dobrar a produção de energia renovável até 2020.
Segundo Chornet, outras firmas de etanol de segunda geração tinham reprocessado lixo de fibra transformando-o em etanol, mas nenhuma outra usou lixo industrial ou da população em geral que não podia ser vendido para empresas de reciclagem.
A Enerkem opera uma usina desse tipo em Westbury, Quebec, desde o ano passado, em escala comercial. Ela usa pedaços descartados de madeira da instalação. A usina de Westbury é a primeira deste tipo no mundo, diz a empresa, e vai produzir 1,3 milhão de galões de etanol anualmente.
A Enerkem sofreu investigações de meia dúzia de municípios desde a garantia do Departamento de Energia, e optou por proceder de forma cautelosa para provar que sua tecnologia era capaz de funcionar na escala exigida para operações de gestão de grande quantidade de lixo.
mais informações:
http://www.biodieselbr.com/noticias/energia/transformar-lixo-energia-renovavel-negocio-020310.htm